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Inpasa é parceira da Secretaria de Meio Ambiente em projeto para arrecadar óleo de cozinha usado
Publicado em 22 de Março de 2022 ás 16h 10min
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável lançou na tarde de hoje (22) o projeto Sinop Óleo em parceria com a Inpasa Brasil e a Nutrihorto. O projeto consistirá na coleta de óleo usado, nas escolas municipais. O evento, realizado no Dante de Oliveira, faz parte da programação oficial da Semana da Água 2022, com atividades voltadas ao debate sobre a importância desse recurso natural para o meio ambiente e ser humano.
Para contribuir com o projeto, a Inpasa fez a doação de 34 contêineres para o armazenamento do óleo usado. Durante o evento, o supervisor de qualidade e meio ambiente da empresa, Jeremias Salvino, agradeceu a oportunidade da empresa estar inserida nesse projeto. “Um momento de cunho educacional que vai transformar as ações nossas e dos nossos filhos. As ações que nós fazemos hoje vão revelar o futuro que esperamos”, pontuou.
De acordo com a Secretária de Meio Ambiente, Ivete Malmann, o óleo coletado será revertido em ajuda financeira para as instituições. “É um projeto fantástico de educação ambiental, de suma importância para levar conscientização nessa semana, dedicada ao Dia Mundial da Água”, esclareceu.
A Secretária de Educação, Esporte e Cultura, Sandra Donato agradeceu pela oportunidade de parceria no projeto, que usará as escolas interessadas como pontos de coleta do óleo usado. “Quando fui procurada pelo Meio Ambiente, prontamente abrimos as portas. Vemos o projeto com bons olhos e estamos abertos a essas propostas. Todas as instituições podem procurar a secretaria para desenvolver o projeto e se tornar ponto de coleta. É uma importante iniciativa de conscientização e proteção do meio ambiente”, frisou.
O representante da empresa Nutrihorto, que será responsável pela coleta e destinação do resíduo, falou como as atividades serão desenvolvidas. “Nós temos um projeto que é importante para o meio ambiente e para benefício das pessoas. Vamos pagar R$2 por litro coletado, além de fornecer todo o material educativo. Onde tiver esse óleo, nós vamos buscar e dar um destino para ele”.
O material será recebido em garrafas pet nas escolas municipais participantes, depois será transformado em biocombustível, feito de óleo de cozinha usado. Desse manuseio do óleo, também saem subprodutos como a glicerina incolor, para uso na cosmética ou indústria. Ainda ficam as sobras, como o óleo de coloração preta, que pode ir para a queima em caldeiras industriais, e os resíduos em pó que podem ser usados na indústria de ração animal. Esse trabalho representa 65% menos emissão de CO2.