Sala de Imprensa

Em um momento decisivo para a economia brasileira, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta terça-feira a Lei do Combustível do Futuro durante a feira “Liderança Verde Brasil Expo”, realizada no hangar da Força Aérea. A assinatura do ato representa um marco para as indústrias de biocombustíveis e derivados no Brasil.

Durante o evento, foram firmados termos de investimento com foco na ampliação da produção nacional e na descarbonização da economia. O presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a importância de iniciativas para promover a mobilidade sustentável de baixo carbono. “O Brasil é o país que vai fazer a maior revolução energética do mundo. Que o Brasil se transforme na economia que todos nós queremos”, destacou.

Além de reforçar a dimensão do impacto das indústrias de biocombustíveis e derivados no país, foram assinados termos de investimentos na ampliação da produção brasileira, com foco na descarbonização. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, citou a responsabilidade ambiental e a confiança na economia brasileira apresentada por empresas como a Inpasa, maior produtora de biocombustível da América Latina. 

“A gente sempre ouviu falar que o Brasil seria o país do futuro. Mas hoje, com muito suor e trabalho, estamos plantando uma nova semente: o Combustível do Futuro. Uma economia verde que vai expandir a produção nacional de 34 para 50 bilhões de litros por ano. A Inpasa demonstrou isso hoje e vai inaugurar a maior planta do planeta. Isso mostra a confiança na economia do Brasil”, pontuou o ministro. 

Na cerimônia, José Lopes, presidente da companhia, assinou o termo que trata do investimento de  R$ 3,4 bilhões para a expansão da planta de Sidrolândia (MS) e para a conclusão da planta de Balsas (MA), que começará a operar em março de 2025, além da construção da biorrefinaria em Luís Eduardo Magalhães (BA), com operações previstas para março de 2026. Lopes também destacou a operação das quatro fases da biorrefinaria de Sinop, que, com um investimento de R$ 4,1 bilhões, é considerada a maior produtora do mundo de etanol de cereais.

A planta de Sinop tem capacidade para produzir 2,1 bilhões de litros de etanol por ano, processando cerca de 4,6 milhões de toneladas de milho de segunda safra, além de gerar 1 milhão de toneladas de DDGS (proteína de alto valor agregado), 105 mil toneladas de óleo e 804,1 GWh de bioeletricidade.

“Receber o reconhecimento de que somos um exemplo de inovação tecnológica e industrial demonstra o potencial da companhia e do Brasil para liderar o desenvolvimento de soluções limpas e renováveis que atendem à crescente demanda global por energia de baixo carbono”, afirmou José Lopes, enfatizando a importância da Inpasa no cenário da bioeconomia brasileira.

Fonte: Inpasa Brasil